RIO - O compositor e maestro italiano Ennio Morricone não poupou críticas a Quentin Tarantino. De acordo com a revista americana “The Hollywood Reporter”, ele declarou que não tem vontade de trabalhar novamente com o diretor e roteirista. A mais recente colaboração de Morricone em um trabalho de Tarantino pode ser conferida na trilha sonora de “Django livre” (2012), como nas faixas “Sister Sara's theme”, “The braying mule” e “Ancora qui”, esta na voz da cantora italiana Elisa Toffoli.
“Eu não gostaria de trabalhar com ele de novo, em qualquer coisa”, afirmou Morricone, em uma palestra para estudantes de uma universidade em Roma. “Ele disse, no ano passado, que queria trabalhar comigo de novo sempre, desde ‘Bastardos inglórios’, mas eu disse a ele que não poderia, porque ele não me dá tempo suficiente. Então, ele apenas usou uma canção que eu já havia escrito anteriormente”, explicou.
O maestro justifica a sua frustração com o cineasta alegando que Quentin Tarantino utiliza a sua música incoerentemente nos filmes e “não se pode trabalhar com alguém assim”. Ainda segundo o “Hollywood Reporter”, Morricone assistiu a “Django livre”, mas o longa-metragem não o surpreendeu: “Francamente, eu não me importo com isso”. Para o compositor, há “muito sangue”.
Ennio Morricone já foi indicado cinco vezes ao Oscar na categoria de melhor canção original, com os filmes “Cinzas no paraíso” (1978), “A missão” (1986), “Os intocáveis” (1987), “Bugsy” (1991) e “Malena” (2000). Em 2007, conquistou o prêmio honorário da academia de Hollywood pelo conjunto de sua obra. Ele ainda é bastante reconhecido por sua colaboração no fundo musical de “Cinema paradiso” (1988), de Giuseppe Tornatore. A parceira entre Morricone e Tarantino começou em 2003, com a franquia de “Kill Bill”. O compositor também participou da trilha sonora de “Bastardos inglórios” (2009).
“Eu não gostaria de trabalhar com ele de novo, em qualquer coisa”, afirmou Morricone, em uma palestra para estudantes de uma universidade em Roma. “Ele disse, no ano passado, que queria trabalhar comigo de novo sempre, desde ‘Bastardos inglórios’, mas eu disse a ele que não poderia, porque ele não me dá tempo suficiente. Então, ele apenas usou uma canção que eu já havia escrito anteriormente”, explicou.
O maestro justifica a sua frustração com o cineasta alegando que Quentin Tarantino utiliza a sua música incoerentemente nos filmes e “não se pode trabalhar com alguém assim”. Ainda segundo o “Hollywood Reporter”, Morricone assistiu a “Django livre”, mas o longa-metragem não o surpreendeu: “Francamente, eu não me importo com isso”. Para o compositor, há “muito sangue”.
Ennio Morricone já foi indicado cinco vezes ao Oscar na categoria de melhor canção original, com os filmes “Cinzas no paraíso” (1978), “A missão” (1986), “Os intocáveis” (1987), “Bugsy” (1991) e “Malena” (2000). Em 2007, conquistou o prêmio honorário da academia de Hollywood pelo conjunto de sua obra. Ele ainda é bastante reconhecido por sua colaboração no fundo musical de “Cinema paradiso” (1988), de Giuseppe Tornatore. A parceira entre Morricone e Tarantino começou em 2003, com a franquia de “Kill Bill”. O compositor também participou da trilha sonora de “Bastardos inglórios” (2009).